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Poder Judiciário
O Poder Judiciário do Brasil é o conjunto dos órgãos públicos aos quais a Constituição Federal brasileira atribui a função jurisdicional. O Poder Judiciário é regulado pela Constituição Federal nos seus artigos 92 a 126.
Em geral, os órgãos judiciários brasileiros apresentam duas funções.O primeiro, é a função jurisdicional, também chamada jurisdição,que é o poder-dever e da prerrogativa de compor os conflitos de interesses em cada caso concreto, através de um processo judicial, com a aplicação de normas gerais e abstratas, transformando os resultados das ações em lei.
Uma das manifestações ou espécies da jurisdição se dá no controle de constitucionalidade. Tendo em vista que as normas jurídicas só são válidas se conformarem à Constituição Federal, a ordem jurídica brasileira estabeleceu um método para evitar que atos legislativos e administrativos contrariem regras ou princípios constitucionais.
A Constituição Federal adota, para o controle da constitucionalidade, dois sistemas:1º difuso - todos os órgãos do Poder Judiciário podem exercê-lo e suas decisões a esse respeito são válidas apenas para o caso concreto que apreciam; 2º concentrado -- em alguns casos, os ocupantes de certos cargos públicos detêm a prerrogativa de argüir r a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, federal ou estadual, perante o Supremo Tribunal Federal, por meio de ação direta de inconstitucionalidade. Nesse caso, a decisão favorável ataca a lei ou ato normativo em tese. Analogamente, há outros agentes públicos legitimados à arguição de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal, em face de dispositivos da Constituição Estadual, perante o respectivo Tribunal de Justiça.



TECNOLOGIA
TVs 3D dobráveis e painéis interativos
A diretora de investimento da fabricante de displays Applied Materials, Eileen Tanghal, afirma que a próxima onda de equipamentos eletrônicos deve contar com telas 3D dobráveis, além de grandes painéis interativos que poderão ser usados como anúncios e quiosques de autoatendimento.
De acordo com Tanghal, a indústria se encontra, atualmente, na quarta onda de displays. A primeira começou nos anos 90, com a popularização de laptops. Logo depois vieram os monitores mais finos, para desktops e, em seguida, as TVs de tela plana. A quarta onda, em que nos encontramos, surgiu com o aumento da demanda de smartphones e tablets.
A próxima, de acordo com a diretora, trará os dispositivos com telas flexíveis, como televisões 3D portáteis que, depois de dobradas, cabem no bolso do consumidor. Esses produtos usarão tecnologias que ainda estão sendo aperfeiçoadas, como as telas AMOLED, que proporcionam cores muito mais realistas.
Outra aposta de Tanghal são os painéis interativos, como vistos em filmes de ficção científica. Basicamente, eles consistem de uma grande tela LCD sensível ao toque. Esse display permite que o consumidor navegue pelos itens disponíveis em uma loja sem a necessidade de percorrer as prateleiras de produtos. As previsões são de que esse tipo de tecnologia chegue às lojas dentro de 3 ou 4 anos. Empresas como a Intel já têm investido no desenvolvimento desse tipo de painel.
PaperTab: o computador de papel do futuro
Embora dispositivos como smartphones e tablets provem que não é preciso ocupar muito espaço para criar um aparelho potente, qualquer produto disponível atualmente no mercado parece enorme quando comparado ao PaperTab. Desenvolvido pela Plastic Logic, o protótipo reúne o poder computacional de um desktop tradicional em uma superfície tão fina quanto uma folha de papel.
Criado em uma parceria com a Intel e a Queen’s University, o dispositivo é constituído por uma combinação de displays touchscreen plásticos com características flexíveis. Além de possuir um formato bastante inusitado (lembrando uma folha e-ink), a invenção chama a atenção por trabalhar com aplicativos de forma bastante diferente daquela a que estamos acostumados.
Segundo a Plastic Logic, mesmo na fase inicial de desenvolvimento do produto, ele já apresenta uma versatilidade invejável. Aplicando diferentes técnicas de fabricação, a empresa já é capaz de produzir painéis dos mais variados tamanhos, cuja resolução já chega a 1080p — independente das dimensões escolhidas, não há alterações no quesito espessura.
Uma nova forma de lidar com aplicativos
Uma das principais novidades trazidas pelo PaperTab é a forma como ele interage com diferentes aplicativos. Em vez de distribuir vários softwares em uma única tela, a novidade é constituída por diversas “folhas”, cada uma delas dedicada a trabalhar com uma função específica.
Essa característica única faz com que lidar com o dispositivo demonstre uma experiência bastante diferente daquelas a que estamos acostumados. Para enviar uma fotografia por mensagens eletrônicas, por exemplo, basta tocar sobre a superfície em que a imagem selecionada está aberta e em seguida selecionar o display em que um cliente de emails é executado — para enviar o arquivo, basta dobrar ligeiramente o canto superior da tela correspondente.
Ou seja, na prática o PaperTab se trata de um sistema que agrupa diversas telas ligadas entre si pelo mesmo hardware. Porém, ao contrário do que acontece em um computador equipado com diversos monitores, aqui todas as áreas possuem funções fixas, o que evita confundi-las (algo que também pode servir para diminuir a sua versatilidade).
Outro aspecto que diferencia o dispositivo de tablets convencionais é fato de que cada um de seus displays registra naturalmente sua posição em relação às demais telas e ao usuário. Assim, aplicativos passam a se comportar como pequenas partes de um mesmo mosaico, o que proporciona a integração imediata entre cada um dos softwares abertos.
(Fonte da imagem: Divulgação/Plastic Logic)
Para indicar quais janelas estão sendo usadas em determinado momento, o dispositivo aposta em uma ideia simples. Toda vez que um aplicativo é deixado de lado, ele assume a forma de um pequeno ícone semelhante ao visto em desktops tradicionais; para que o programa reinicie suas atividades, basta aproximar-se da folha digital correspondente.
Computador transformado em papel
Segundo os desenvolvedores da ideia, o objetivo principal por trás da novidade era emular a sensação de manusear múltiplas folhas de papel. Isso permite dar mais agilidade ao processo de trabalho, já que não é preciso ficar lidando com gerenciadores de tarefas para fechar aplicativos que estão prejudicando o desempenho dos demais.
(Fonte da imagem: Reprodução/Future Technology)
“Usar várias PaperTabs torna muito mais fácil trabalhar com múltiplos documentos”, afirma Roel Vertegaal, Diretor do Laboratório de Mídias Humanas da Queen’s Lab. “Em um prazo que vai de cinco a dez anos, a maior parte dos computadores, incluindo os ultrabooks e os tablets, vai ter aparência igual à de folhas de papel colorido impresso”, complementa ele.
“Os displays plásticos flexíveis representam uma transformação completa em termos de interação com um produto. Eles permitem uma interação humana natural com papel eletrônico, se mostrando mais leves, finos e robustos quando comparados aos displays-padrão feitos de vidro. Esse é somente um exemplo dos designs inovadores que se tornam possíveis por causa das telas flexíveis”, declarou Indro Mukerjee, CEO da Plastic Logic.
(Fonte da imagem: Reprodução/Future Technology)
Segundo os responsáveis pelo projeto, as PaperTabs se mostram bastante resistentes em comparação com qualquer gadget disponível no mercado. Devido à durabilidade e flexibilidade do novo material, é possível jogar as folhas digitais em qualquer canto da casa ou carregá-las nos bolsos sem qualquer espécie de limitação — característica que também influencia na forma como elas são utilizadas, já que pequenas dobras na superfície se mostram capazes de substituir plenamente qualquer botão físico tradicional.
Projeto em fase bastante inicial
Apesar de a ideia de ter computadores baseados no PaperTab parecer promissora, vale notar que o projeto ainda está em um estágio bastante inicial de desenvolvimento. A versão atual do produto é constituída por nada menos que 10 displays flexíveis de alta resolução com 10,7 polegadas equipados com um processador Intel Core i5 de segunda geração.
Esse número surpreendente de telas só tende a aumentar conforme os desenvolvedores apostam em hardwares ainda mais poderosos. Em teoria, não haveria limite para o número de displays que poderiam ser empregados, contanto que o processador utilizado se mostrasse capaz de lidar com as múltiplas tarefas requeridas.
(Fonte da imagem: Reprodução/Future Technology)
“Estamos explorando ativamente experiências de usuário disruptivas”, afirma Ryan Brotman, pesquisador da Intel. “O projeto ‘PaperTab’, desenvolvido pelo Laboratório de Mídias Humanas, demonstra inovações interativas combinadas aos processadores Core que têm o potencial de deleitar usuários de tablet no futuro”, complementa.
Em outras palavras, a ideia de usar um computador tão fino quanto uma folha de papel equipado com múltiplas telas ainda está longe de se tornar uma realidade para a maioria das pessoas. Somente dentro dos laboratórios da Queen’s University é que o projeto se mostra acessível, em uma forma que deve diferir bastante de um possível lançamento comercial.
(Fonte da imagem: Divulgação/Plastic Logic)
Até o momento, não há qualquer previsão de quando o novo produto deve chegar aos consumidores finais. Assim como acontece com outras inovações tecnológicas, a falta de demanda e de plantas de fabricação adequadas deve fazer com que a novidade seja lançada por um valor pouco acessível — ao menos em um momento inicial.
Porém, os rumores cada vez mais fortes de que empresas como a Samsung estão investindo em tecnologias de telas flexíveis acabam deixando uma impressão otimista. Muito antes do esperado, dobrar um dispositivo como uma folha de papel para guardá-lo no bolso pode se tornar uma atividade banal de nosso cotidiano.